terça-feira, 28 de dezembro de 2010

QUEM MORRE?


Morre lentamente
 Quem não viaja,
   Quem não lê,
     Quem não ouve música,
       Quem não encontra graça em si mesmo
          Morre lentamente
        Quem destrói seu amor próprio,
      Quem não se deixa ajudar.
    Morre lentamente
      Quem se transforma em escravo do hábito
         Repetindo todos os dias os mesmos trajetos,
           Quem não muda de marca,
              Não se arrisca a vestir uma nova cor ou
                Não conversa com quem não conhece.
                  Morre lentamente
                Quem evita uma paixão e seu redemoinho de emoções,

              Justamente as que resgatam o brilho dos olhos
            E os corações aos tropeços.
          Morre lentamente
            Quem não vira a mesa quando está infeliz
              Com o seu trabalho, ou amor,
                Quem não arrisca o certo pelo incerto
                  Para ir atrás de um sonho,
                   Quem não se permite, pelo menos uma vez na vida,

                     Fugir dos conselhos sensatos...
                      Viva hoje !
                     Arrisque hoje !
                   Faça hoje !
                 Não se deixe morrer lentamente !

               Não se esqueça de ser feliz !  
                                                          
          Martha Medeiros

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Certa vez

Certa vez Ele conversou com um pequeno homem que roubava. Depois de um tempo, um bom papo, o pequeno disse: “Senhor, eu quero mudar de vida”.

Certa vez Ele encontrou com uma mulher, adúltera, cheia de culpa, carregada de medo, sem perspectiva para o futuro. Ele encorajou-a a experimentar outras trilhas.

Certa vez Ele parou tudo o que estava fazendo para conversar com uma mulher samaritana. Ela vivia seu sexto casamento, claramente desajustada em suas relações afetivas. Nenhuma condenação por parte dEle. No final da conversa Ele sugeriu uma água que mata a sede existêncial.

Certa vez, conversando com pastores, mestres e doutores, Ele chamou uma criança para mostrar que o Reino é para os pequenos, é pra gente sincera que não precisa fazer tipo.

Ele continua fazendo isso, conversando, incentivando homens e mulheres a perseverarem na caminhada do Reino. Ele continua propondo que deixemos nossas máscaras de lado, para que, como crianças, sem medo possamos descansar em seu colo.

Faça o funeral do deus da culpa e prepare a manjedoura, o Deus da graça quer nascer em sua vida.
Isso pode ser feito nesse dia que se chama hoje.

Villy Fomin

http://villycamargofomin.blogspot.com/

Céu, vida e morte

A proposta cristã mais propagada é que Deus está preparando um lugar para os que repetirem a senha criada pelos homens. O destino eterno das pessoas é decidido com uma frase ou levantando “uma de suas mãos”.
Ao repetir a senha a pessoa deixa de ser um habitante da terra e passa a ser um corpo estranho perambulando por esse mundo, aguardando algo mágico acontecer.
Minha percepção é que a ênfase do ministério de Jesus não foi vida pós-morte, ele falou sobre vida eterna agora, vida com valores que não estragam, não passam, não empobrecem nem apodrecem, por isso são eternos, por isso devem ser seguidos.
Jesus falou sobre uma vida com significado, convidou as pessoas a viverem com conteúdos eternos: humildade, mansidão, justiça, misericórdia, amor, sinceridade...
Nossa missão é rechear a terra com os valores do Reino, sabendo que o céu acontece quando esses valores são seguidos.

Não me preocupo com a morte, o destino eterno foi selado no calvário, não tenho acesso a nenhuma informação sobre a morte, nem quero ter. Concentro minhas energias na construção de minha história aqui, olho para a beleza da vida e não quero encarar minha existência como um projeto remendado, não! Tenho a vida sob minha responsabilidade e desejo viver de maneira que todos os que passarem por meu horizonte de influência sintam que a vida é bonita, é bonita e é bonita!

Villy Fomin
 
http://villycamargofomin.blogspot.com/

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Versões de Mim

Texto de Luiz Fernando Veríssimo que fala dos nossos muitos “eus”, das nossas escolhas, do que podia ter sido, e do que é. Muito bacana!